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terça-feira, 27 de março de 2012

Restos do 'Homem de Pequim' estariam sob estacionamento na China




Depois de 70 anos de mistério e buscas sem resultados, um novo estudo histórico conduzido por especialistas da África do Sul e da China assegura que os restos perdidos do chamado "homem de Pequim", um dos mais antigos ancestrais já descobertos pelo homem, estão enterrados em uma área onde atualmente existe um estacionamento.



Essas são as conclusões do professor sul-africano Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand, que recebeu a ajuda de dois pesquisadores do Instituto de Paleontologia de Pequim para tentar acabar com um os grandes enigmas arqueológicos do século XX e encontrar fósseis considerados fundamentais para compreender a origem do ser humano.
Os fósseis teriam se perdido durante a Segunda Guerra Mundial, em 1941, quando o Exército dos Estados Unidos tentava removê-los da China, para protegê-los dos japoneses. Os rastros, porém, se perderam no porto de Qinhuangdao, durante os combates.
Mais de sete décadas depois, os pesquisadores afirmam que o restos do Homo Erectus Pekinensis poderiam estar sob uma zona agora densamente urbanizada de Qinhuangdao, onde a grande muralha encontra o mar e onde, na época da Segunda Guerra, havia uma base militar americana.
O estudo, publicado neste mês no South African Journal of Science e repercutido nesta segunda-feira, 26, no jornal China Daily, se baseia nas teorias de um soldado americano, Richard Bowen, que diz ter visto os fósseis em 1947. O militar, agora com mais de 80 anos, estava na base quando esta foi capturada e diz se lembrar de "caixas com fósseis" enterradas, o que os especialistas acreditam ser os restos do Homem de Pequim.
"Cavamos vários buracos para colocar as metralhadoras, e em um deles encontramos caixas cheias de ossos. Era de noite e tivemos um pouco de medo, e então colocamos tudo no buraco e começamos a cavar outro. Depois, fomos evacuados da base", disse Bowen aos pesquisadores.
Graças a essas informações, o estudo afirma que o lugar mais provável de onde se encontram essas caixas é um estacionamento da área de armazéns da Companhia de Exportação e Importação de Alimentos de Hebei. Apesar de desaparecidos, os fósseis têm sido estudados por meio das cópias feitas durante a década de 30.
Os restos do Homem de Pequim pertencem a ao menos seis antepassados e foram encontrados entre 1929 e 1937 por antropólogos suecos, canadenses e austríacos em Zhoukoudian, ao sul de Pequim. Os fósseis têm entre 300 mil e 500 mil anos de idade, de acordo com especialistas, e poderia dar informações importantes sobre a expansão do homem na Ásia.

Fonte: estadão

NASA descobre indícios de água gelada em Mercúrio


A sonda espacial Messenger, da NASA, descobriu evidências de água gelada nos pólos de Mercúrio. A co-autora do estudo sublinhou, no entanto, que os resultados são só uma indicação e ainda não estão comprovados.
Um ano depois de entrar em órbita, a sonda espacial Messenger começou a revelar os segredos de Mercúrio. As imagens registadas indiciam a presença de água gelada nos pólos no planeta mais próximo do Sol. A investigação vem revelar que a eventual presença de gelo neste planeta se deve às "armadilhas frio", crateras situadas nos pólos que estão permanentemente à sombra.

Investigações anteriores já tinham identificado uma característica típica do gelo em algumas áreas próximas dos pólos de Mercúrio. Ao serem analisadas por um radar, estas zonas exibiam depósitos brilhantes que causavam reflexos. Agora, a cartografia da sonda Messenger revelou que essas áreas estão situadas precisamente nas mesmas regiões que se encontram permanentemente à sombra.

Messenger é a segunda sonda a visitar o planeta mais próximo do Sol, depois de a Mariner 10 o ter feito na década de 70. Desde que entrou em órbita, registou cerca de 100 mil imagens que revelaram novas informações sobre o planeta, incluindo sua topografia e a estrutura do núcleo, diferente de qualquer objeto rochoso já estudado.

Até à chegada da atual missão, existiam vastas zonas de Mercúrio por analisar. As zonas que provocam reflexos já tinham sido detetadas por telescópios terrestres, nos anos 90, mas só agora foi possível precisar o lugar exato onde se encontram. A imagens "mostram que todas as características brilhantes perto do pólo sul de Mercúrio estão localizadas em áreas de sombra permanente. Perto do pólo norte, esses depósitos também foram observados apenas nas regiões sombreadas, resultados consistentes com a hipótese de água gelada", disse Nancy Chabot, co-autora do estudo publicado na revista Science. No entanto, a especialista da universidade Johns Hopkins explicou à BBC que os resultados são só uma indicação e não uma prova da existência de gelo em Mercúrio.

A missão Messenger revelou também um Mercúrio menos montanhoso que Marte e que a Lua, através de um estudo do relevo no hemisfério norte. "A característica mais proeminente é uma extensa área de terras baixas situadas nas altas latitudes do norte e que hospeda as planícies vulcânicas daquela região", explicou Maria T. Zuber, cientista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e uma das autoras dos artigos publicados na Science.


Fonte: JN


Colaboração: Dri Watanabe

Pesquisador diz ter encontrado chip extraterrestre no crânio de Napoleão

Em um caricaturesco caso, mas nem por isso descartável, no qual misturam ficção científica com a análise histórica, um pesquisador francês propõe que Napoleão Bonaparte, o insistente e hábil imperador francês, pode ter sido abduzido por extraterrestres. O Dr. Andre Dubois e sua equipe de pesquisadores descobriram um dispositivo, que rompe completamente com o contexto histórico, aderido ao crânio do célebre imperador: um microchip de tecnologia super avançada.


- "Os possíveis envolvimentos desta descoberta são desproporcionais para serem compreendidas", declarou Dubois depois de compartilhar sua descoberta no Diário de Medicina da França.



Tudo começou quando Dubois e sua equipe solicitaram ao governo francês a possibilidade de exumar e analisar os restos ósseos de Napoleão, ao qual o governo francês aceitou em troca de 140 mil dólares. O objetivo da pesquisa era descobrir se Bonaparte tinha sofrido algum tipo de desordem pituitáriadeterminasse sua baixa estatura.

Mas para além de sua discreta missão, o que Dubois clama ter encontrado ultrapassa os limites do crível:

- "Ao examinar o interior do crânio minha mão entrou em contato com uma pequena protuberância. Depois de observar com uma lupa me surpreendi ao comprovar que o objeto correspondia a um microchip super avançado".

A partir do achado, seja "real" ou uma sofisticada alucinação, Dubois começou a pesquisar a profundidade da vida de Napoleão e detectou o período no qual pode ter sido sequestrado por extraterrestres:

- "Napoleão desapareceu durante um período de vários dias em julho de 1794, quando tinha 25 anos. Depois explicou que foi aprisionado na revolta Termidoriana, mas não existe nenhum registro que confirme sua explicação. Eu acho que foi nestes dias quando aconteceu a abdução".



Posteriormente, e seguindo as extravagantes conjecturas de Dubois, poderíamos pensar que este provável episódio na vida de Napoleão eventualmente o guiaria, auspiciado por tecnologias e informação insólitas nesses tempos, a se converter em um dos mais poderosos imperadores de seu tempo.


E conquanto existam altas probabilidades de que esta história seja uma grande patacoada de um cientista muito ocioso, também existem dois pontos importantes a considerar: 
nada é tão extravagante para ser descartado ipso facto. Se assim procedêssemos, seguramente a ciência estaria secularmente atrasada e, por outro lado, a dourada interrogação: tudo o que conhecemos não é praticamente uma alucinação catalogada como realidade ao ser introduzida a uma matriz de convenções psicossociais?


Fonte: Examiner e Metamorfose Digital

Colaboração: Mirabel


segunda-feira, 26 de março de 2012

Leitor registra objeto não identificado no céu de Brasília


Imagem Ilustrativa

'Pensei que fosse um helicóptero pegando fogo', disse servidor público.Aeronáutica diz não ter registrado nenhuma ocorrência 'anormal' na data.




O servidor do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Helder Cunha registrou um objeto não identificado voando no céu de Brasília no último dia 14, quando saía do trabalho. As imagens foram feitas por volta das 18h.
“Me chamou a atenção porque deu um clarão bem forte. Aí peguei o celular para filmar e dá para ver que acima da bolinha rodando tem uma fumaça. Pensei que fosse um helicóptero pegando fogo. Mas depois apagou e não vi nada e também nenhuma notícia na imprensa”, afirmou.
Cunha disse que comentou com os colegas de trabalho e ninguém mais disse ter visto o objeto. Segundo a Aeronáutica, nenhuma ocorrência "anormal" foi registrada no dia 14 de março.

Globo metálico
Na quarta-feira de Cinzas, o funcionário público Raimundo Ribeiro, de 56 anos, filmou um objeto voador não identificado nos céus de Belém, quando voltava de navio para a capital do Pará após passar o carnaval na Ilha de Marajó. No mesmo dia, um globo metálico caiu do céu no Maranhão.
Não há qualquer confirmação sobre a identificação do objeto ou relação com o incidente registrado no outro estado.

fonte: globo.com

Descoberto rio subterrâneo embaixo do Rio Amazonas

Descoberto rio subterrâneo debaixo do Rio Amazonas
Ao contrário do que se possa imaginar, o rio subterrâneo não corre por um enorme "túnel" nas profundezas da Terra, mas permeia através dos poros das rochas sedimentares.[Imagem: ON]

O estado do Amazonas pode ter não apenas o maior rio do mundo em volume de água, mas também o maior rio subterrâneo do mundo.
Esta é a impressionante conclusão de um estudo feito pelospesquisadores Valiya Hamza e Elizabeth Pimentel, do Observatório Nacional, localizado no Rio de Janeiro.
Rio Hamza
O rio subterrâneo foi descoberto analisando-se dados de 241 poços de grande profundidade, feitos pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980. Mas, em vez de petróleo, os geofísicos podem ter encontrado o maior rio subterrâneo do mundo.
Os pesquisadores batizaram provisoriamente o rio subterrâneo de Rio Hamza, em homenagem ao professor que coordenou a pesquisa.
Os dados obtidos com a perfuração dos poços permitiram a identificação de um grande movimento de águas subterrâneas em profundidades de até 4.000 metros, localizado sob as bacias sedimentares dos rios Acre, Solimões, Amazonas, Marajó e Barreirinhas.
Mas o rio subterrâneo pode se estender por outras áreas, uma vez que os poços profundos perfurados pela Petrobras cobrem apenas uma parte da região amazônica.
Rios amazônicos
Segundo Elizabeth, o fluxo de águas subterrâneas é predominantemente vertical até cerca de 2.000 metros de profundidade, mas muda de direção e torna-se quase horizontal em profundidades maiores.
O rio subterrâneo corre de oeste para leste, iniciando na região de Acre, passando pelas bacias de Solimões, Amazonas e Marajó e alcançando as profundezas do mar, nas adjacências de Foz de Amazonas.
Segundo Prof. Hamza, os dados indicam que se trata de de um rio subterrâneo debaixo de Rio Amazonas.
De acordo com essa interpretação, a região Amazônica possui dois sistemas de descargas de fluidos: a drenagem fluvial na superfície, que constitui o Rio Amazonas, e o fluxo oculto das águas subterrâneas através das camadas sedimentares profundas, formadas por rochas porosas, por onde a água flui.
Dados do rio subterrâneo
Os dados geofísicos, contudo, indicam uma grande diferença na vazão dos dois rios: a vazão média do Rio Amazonas é estimada em cerca de 133.000 metros cúbicos por segundo (m3/s), enquanto a vazão do rio subterrâneo é estimada em 3.090 m3/s.
Embora pareça pouco em relação ao Amazonas, esse volume de água é superior à vazão média do Rio São Francisco.
A largura do Rio Amazonas varia de 1 a 100 quilômetros na área de estudo, enquanto o Rio Hamza varia de duzentos a quatrocentos quilômetros.
As águas do Rio Amazonas têm uma velocidade que varia de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo das condições geográficas, enquanto o rio subterrâneo é imensamente mais lento, na faixa de 10 a 100 metros por ano.
Isso ocorre porque, ao contrário do que se possa imaginar, o rio subterrâneo não corre por um enorme "túnel" nas profundezas da Terra, mas permeia através dos poros das rochas sedimentares.

Documento em cofre do FBI informa quem são os ETs.


Em 8 de abril de 2011, foi publicado aqui no OVNI Hoje sobre a liberação de arquivos pelo FBI, relacionados aos OVNIs. Foram 2000 documentos abertos ao público em um site denominado ‘The Vault (‘O Cofre’, em português).
Dentre os muitos documentos interessantes, há um em específico que trata a respeito das naves extraterrestres e seus ocupantes. (Este documento é encontrado na página 22 do arquivo que pode ser acessado no seguinte link: http://vault.fbi.gov/UFO/UFO%20Part%201%20of%2016/view)
Apesar de não ter a identificação da pessoa que alegou esta informação, o agente que escreveu o memorando teve a opinião de que, embora a  informação ali contida fora obtida de forma ‘supernormal’ (seja lá o que isto signifique, e este fato a torna nula perante todos a quem o memorando foi endereçado), ela seja importante o suficiente para ser levada à atenção do FBI. Também é mencionado na carta que a pessoa que apresentou esta informação tinha vários diplomas universitários e era diretor em um estabelecimento de ensino superior.
A data do documento é de 8 de julho de 1947 e a tradução do texto segue a foto abaixo:
 Uma situação muito séria pode se desenvolver a qualquer momento a respeito dos “discos voadores”.  Se um deles for atacado, o avião que o fizer será quase que certamente destruído.  Na mente da população isto poderá criar pânico e suspeita internacional.  Os principais dados a respeito destas naves está agora disponível e deve ser divulgado, independentemente de quão fantástico e impossível de compreender possa parecer para as mentes que não estejam previamente instruídas a pensar desta forma.
1. Parte destes discos possuem tripulações, outras estão sob controle remoto.
2. Sua missão é pacífica.  Os visitantes planejam se estabelecer neste plano.
3. Estes visitantes são similares aos humanos, mas muito maiores em tamanho.
4. Eles não são humanos desencarnados, mas vêm de seu próprio mundo.
5. Eles não vêm de qualquer “planeta”, assim como usamos esta palavra; mas de um planeta etéreo que interpenetra com o nosso e não é perceptível para nós.
6. Os corpos dos visitantes, e das naves também, automaticamente se materializam ao entrarem na taxa vibratória de nossa matéria densa.
7. Os discos possuem uma energia radiante, ou raio, que irá facilmente desintegrar qualquer nave que os ataque.  Eles retornam ao etéreo quando querem e assim simplesmente desaparecem de nossa visão, sem deixarem traços.
8. A região de onde eles vêm NÃO é o “plano astral”, mas corresponde ao Lokas, ou Talas.  Estudantes dos assuntos esotéricos entenderão estes termos.
9. Provavelmente eles não podem ser comunicados por intermédio de rádio, mas provavelmente sim por radar, se o sistema de sinal puder ser ajustado para tal.
Fornecemos a informação e o alerta, e não podemos fazer mais [do que isto].  Que os visitantes sejam tratados com bondade…
Como mencionado acima, não há comprovação alguma de que as informações acima sejam reais e que expliquem a respeito de  pelo menos alguns de nossos supostos visitantes.  Mesmo assim não deixa de ser uma leitura intrigante, a qual aguça as nossas mentes e imaginações.


Leia mais: http://ovnihoje.com/2012/03/documento-em-cofre-do-fbi-informa-quem-sao-os-ets/#ixzz1qFGCdB9V

Terremoto previsto na Baía de Tóquio poderá destruir 390 mil prédios

Segundo o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, caso um terremoto de magnitude 7.3 com foco ao norte da Baía de Tóquio registrar grau 7 na escala de intensidade japonesa, ele seria duas vezes mais danoso do que a previsão de um terremoto de limite máximo de 6 graus.


Um terremoto de intensidade de 7 graus é um dos 18 cenários previstos para a área metropolitana de Tóquio, citado pela Central de Gerenciamento de Desastres do governo e causaria danos abrangentes.
No início deste mês, a equipe de pesquisa revelou que os limites da placa onde o foco é previsto estão mais rasos de cinco a dez quilômetros do que as estimativas anteriores.
Um terremoto de intensidade de 7 graus é um dos 18 cenários previstos para a área metropolitana de Tóquio.
Tendo isso como base, o nível máximo do terremoto está previsto em 7 graus na escala de intensidade japonesa em Tóquio e em algumas partes de Kanagawa, ao invés de um tremor de limite máximo de 6 como foi pensado anteriormente, disseram os oficiais do ministério.
Baseado neste pressuposto, a equipe liderada por Fumio Yamazaki, um sismólogo da Universidade de Chiba, calculou o dano potencial em prédios com estruturas de madeira que será causado pelo terremoto em Tóquio assim como em Kanagawa, Chiba e Saitama.
Segundo a pesquisa, se um terremoto medindo o nível máximo de 7 atingir essas áreas, presume-se que o número de prédios destruídos será de aproximadamente 390 mil, uma alta brusca dos estimados 160 mil para um terremoto de 6 graus.
Em relação aos danos nas tubulações de água, estima-se que o número de encanamentos destruídos serão de aproximadamente 34 mil em um terremoto de grau 7, aproximadamente o dobro do número esperado para um tremor de limite máximo de 6 graus.
Fonte:  The Daily Yomiuri

sexta-feira, 23 de março de 2012

Gelo do Ártico pode derreter até 2020


O Ártico pode ficar completamente livre de gelo durante o verão já a partir de 2020. Estas são as últimas conclusões dos peritos, comunicou hoje a organização analítica Centro de Estudos Marinhos (CNA).

Em resultado, a navegação e transporte marítimo na região do Ártico vão se expandir substancialmente, permitindo o acesso aos recursos locais, muitos dos quais ainda estão por descobrir. Segundo as estimativas do CNA, dentro dos próximos 2 ou 3 anos, o ritmo de exploração dos recursos nesta região irá aumentar significativamente.
Mencionaram-se muito brevemente as consequências negativas do derretimento do gelo ártico. O CNA indicou que um dos resultados negativos mais importantes será o desaparecimento das fontes de alimento e de abrigo dos povos indígenas da região

Humanidade espera um novo Grande Dilúvio


O nível dos oceanos elevar-se-á 10-20 m por causa do derretimento do gelo no planeta, afirmou Richard Lane, funcionário da Fundação Nacional de Ciência dos EUA (NSF em inglês), que tinha dirigido as investigações da fundação nesta esfera.

O nível do mar vai mudar, mesmo que a elevação estável da temperatura na Terra não supere 2 graus Celsius. Richard Lane acrescentou, que o derretimento dos gelos da Groenlândia e Antártida vai mudar decisivamente o perfil da Terra, 70% dos habitantes terão de mudar para outras regiões do planeta, a fim de não se encontrarem sob a água.

Os cientistas confrontaram os processos climáticos atuais e processos, decorridos há 2,7-3,2 bilhões de anos, quando o regime das temperaturas e a quantidade de gás carbônico na atmosfera da Terra eram iguais aos atuais. Os resultados da sua investigação indicam que o nível dos oceanos vai elevar-se inevitavelmente, na sequência do derretimento das geleiras do Polo Sul e do Polo Norte. 
Contudo, este processo vai durar centenas de anos.

O dilúvio mundial foi adiado?

À medida que o clima aquece e o manto de gelos que cobre a Terra derrete, o nível de águas nos oceanos sobe. Todavia, a inundação das zonas litorâneas não passa, antes, de uma fantasia. É esta a opinião dos cientistas da Universidade de Columbia que publicaram recentemente um artigo a este respeito na revista Nature. Os peritos russos comentam o seu ponto de vista.
Os climatologistas falam frequentemente dos futuros efeitos nocivos da subida das águas dos oceanos devido ao derretimento dos gelos. Os pesquisadores da Universidade de Colômbia tranquilizam-nos: no próximo século seguinte não haverá nenhum “dilúvio mundial”. Os dez últimos anos a “camada de gelo” da Terra, isto é, o Ártico, a Antártida, a Groenlândia e as geleiras montanhosas, começou a derreter mais rapidamente mas, mesmo assim, a sua redução não é suficientemente rápida para que o nível dos oceanos suba vários metros.

No entanto, está em questão o nível  que o oceano vai atingir em 2100. As diferenças entre diversas estimativas são bastante grandes: desde dez centímetros até um metro e meio. Os cientistas russos reputam que é pouco provável que durante cem anos o nível do oceano mundial suba mais de que algumas dezenas de centímetros. Atualmente, o seu nível sobe uns 2,5 – 3 mm por ano,- afirma o vice-diretor do Instituto do Ártico e da Antártida, Aleksandr Danilov. A causa do crescimento do nível não é apenas o derretimento de gelos mas também o aquecimento das águas do oceano por causa do aquecimento global do clima, – explica Aleksandr Danilov.

"Uma vez que qualquer corpo dilata no processo de aquecimento, o nível de água sobe um pouco devido a esta dilatação térmica. Este processo se tem desenvolvido durante todo o século XX".

Os oceanólogos prognosticam que, se o nível das águas nos oceanos subir, por exemplo, um metro, vai surgir a ameaça de inundação de São Petersburgo, da península de Yamal no Ártico, da parte norte da Alemanha, da Holanda, dos deltas do Nilo e do Ganges. Aleksandr Danilov reputa que quase todas as baixadas em diversos pontos do globo estarão na zona de risco.

"Podemos recear por causa de Veneza, as ilhas muito baixas do oceano Pacífico, por exemplo, as ilhas Marhall e ilhas de Cook, assim como as ilhas Maldivas no oceano Índico. Também serão inundados muitos terrenos no litoral da península de Yamal".

Todavia, este roteiro é, provavelmente, o mais pessimista e é pouco provável que venha a realizar-se, – afirma o geógrafo Nikolai Ossokin, pesquisador de gelos.

"As observações do manto de gelo na Antártida comprovam que o processo de derretimento não se intensifica bruscamente. Por isso, não há donde possa vir o grande volume de água, capaz de elevar sensivelmente o nível do Oceano Mundial".

Não vale a pena esquecer que as próprias leis da natureza contribuem para equilibrar a situação. Nikolai Ossokin faz lembrar que, devido à elevação da temperatura do ar, o clima se torna mais quente, o que contribui para aumentar a evaporação da água da superfície dos oceanos. Logo, a subida do seu nível se torna mais lento.

Os cientistas concluem que não vale a pena ficarmos em pânico por causa da elevação do nível das águas nos oceanos. Convém, antes, prestar atenção a um outro perigo – a intensificação das tempestades no oceano e o aumento do número de tsunamis e de tufões. Há um ano, o tsunami e o subsequente terremoto ceifaram dezenas de milhares de vidas humanas no Japão. O tsunami de 2004 no oceano Índico foi ainda mais terrível – morreram 270 mil pessoas. Quanto aos tufões, um dos mais destruidores foi o tufão Katrina que arrasou em 2005 a cidade de Nova Orleães.

Os cientistas advertem que, futuramente, haverá numerosos casos de semelhante “interação” da atmosfera e do oceano. Portanto, a humanidade terá que se adaptar às alterações da natureza e se defender melhor contra os “ataques” do oceano, construindo, por exemplo, diques mais seguros.

Fonte: Voz da Rússia

Análise de DNA mostra migração de homínideo desconhecido


Fragmento encontrado em caverna siberiana tem DNA diferente dos humanos, e contribuiu com o material genético dos melanésios

Partindo do DNA extraído do osso de um dedo encontrado na caverna de Denisova, no sul da Sibéria, e seu código genético, cientistas descobriram um novo grupo de homínideos que tanto vagou pelo mundo que deixou partes de seu DNA em populações da Oceania. 

Os resultados das análises genéticas e morfológicas do estudo que envolveu 28 cientistas trabalhando em 14 instituições de pesquisa espalhadas pelo mundo foram publicados hoje na revista especializada Nature e mostram que o hominídeo de Denisova tem um genoma diferente do humano moderno e do neandertal, e contribuiu com 4 a 6% do material genético dos genomas dos melanésios, população que vive atualmente na Oceania. Mais uma peça importante no complexo quebra-cabeça de reconstrução da história evolutiva da espécie humana.
Bence Viola, que trabalhou no estudo assinado pelos medalhões da arqueologia genômica Svante Paabo e David Reich, coordenou as interpretações arqueológicas e de datação e foi responsável pelo estudo morfológico. Ele disse ao iG que o resultado que mais o impressionou foi a conexão do hominídeo arcaico com os melanésios. “Eu teria ficado menos surpreso se tivéssemos encontrado traços genéticos dos hominídeos de Denisova em populações chinesas ou da Ásia Central, mas tendo miscigenado apenas com pessoas que hoje vivem na outra ponta do mundo, a dez mil quilômetros de distância foi uma enorme surpresa”, diz Viola.

O dente que também foi encontrado na caverna tem um genoma mitocondrial semelhante ao do osso do dedo e uma morfologia muito diferente dos dentes de neandertais e homens modernos. “O dente tem uma morfologia muito interessante, arcaica”, destaca Viola.
Agora com o hominídeo de Denisova, há evidências da presença simultânea de cinco diferentes grupos de hominídeos no mundo: humanos modernos (ancestrais diretos do Homo sapiens) na África; neandertais na Europa e parte do Oriente Médio; hominídeos de Denisova na Sibéria; o Homo eretus na ilha de Java e a forma anã do Homo floresiensis em Flores, na Indonésia.
Como a extração de DNA destrói parte das amostras ósseas, é necessário cuidado extra para garantir que seus resultados não são mascarados por contaminações ou outros artefatos da metodologia usada. “Olhe o material suplementar do nosso artigo e você verá que quase metade dele descreve os cuidados que tomamos para evitar tais problemas”, diz Viola.
Os pesquisadores pretendem agora descobrir mais sobre os hominídeos de Denisova. “Estamos trabalhando também em comparações genéticas mais detalhadas, aumentando o tamanho da amostra dos humanos modernos”, completa Viola.
Fonte: IG

Genoma mostra que aborígenes foram os primeiros a sair da África


Sequenciamento de genoma de tufo de cabelo de 100 anos de idade contradiz teoria de migração do ser humano moderno


Um novo estudo publicado esta semana fornece provas de que os aborígenes australianos são descendentes dos primeiros Homo sapiens a deixar a África, cerca de 24 mil anos antes de seus semelhantes europeus e asiáticos.
A descoberta contraria a teoria até agora aceita de que todos os humanos modernos derivaram de uma única onda migratória, que saiu da África em direção a Europa, Ásia e Austrália.
"A história genética dos aborígenes australianos é importante para entendermos a evolução do ser humano moderno. Mas existem duas hipóteses, a de uma única onda migratória e a de múltiplas ondas migratórias. Os resultados deste estudo apoiam a segunda hipótese e mudam o nosso entendimento sobre as migrações humanas na Austrália", disse Wang Jun, um dos coautores do estudo, ao iG.
Publicada na revista Science nesta quinta-feira (22), a pesquisa foi possível graças a uma amostra de cabelo doado por um aborígene de Goldfields (Austrália), no início do século 20 e que estava em um museu na Universidade de Cambridge desde 1923.

“Esse estudo muda o nosso entendimento sobre as migrações humanas em direção à Ásia e mostra que os aborígenes australianos eram parte de uma das primeiras migrações para o leste, algo por volta de 62 mil a 75 mil anos atrás”, disse o coautor do estudo Morten Rasmussen, da Universidade de Copenhagen, em entrevista ao iG.
Graças ao sequenciamento do genoma, os pesquisadores demonstraram que os aborígenes australianos são descendentes diretos da expansão dos primeiros humanos em direção à Ásia, ocorrida há cerca de 70 mil anos.

Segundo o autor principal da pesquisa, Eske Willersley, da Universidade de Copenhagen, enquanto os ancestrais de europeus e asiáticos estavam parados na África ou no Oriente Médio, os ancestrais dos aborígenes australianos se espalhavam rapidamente.

“Os dados genéticos não nos permitem dizer nada sobre geografia, sobre como eles chegaram à Austrália, mas dados arqueológicos sugerem que os aborígenes australianos se moveram ao longo da costa da Ásia. Não se sabe exatamente como eles cruzaram o oceano, mas certamente utilizaram barcos, balsas ou algo do tipo”, afirmou Rasmussen.

Outro estudo reforça a ideia de múltiplas ondas migratórias 

Outra pesquisa também publicada nesta quinta-feira e que analisou o DNA de populações na Ásia, na Austrália e em algumas ilhas do Sudeste Asiático reforça a ideia de que o ser humano moderno se estabeleceu na Ásia em mais de uma migração.
Publicada no American Journal of Human Genetics, a pesquisa encontrou traços genéticas do chamado homem de Denisova nas populações aborígenes da Austrália e nas Filipinas, sugerindo que eles saíram da Sibéria em direção ao sudeste da Ásia, cruzando com os antepassados de populações de hoje há cerca de 44 mil anos.
Segundo os pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard, os resultados podem ser explicados por pelo menos duas ondas migratórias: aquela que deu origem às populações aborígenes que atualmente vivem no Sudeste Asiático e na Oceania e outra que deu origem aos seus parentes do Leste Asiático que hoje formam a principal população do Sudeste do continente.
O DNA do Denisova foi decifrado no ano passado, depois que um dedo desse hominídeo foi encontrado em uma caverna no Sul da Sibéria.
Fonte: IG

'Evas' indonésias colonizaram Madagascar há 1,2 mil anos


Algumas dúzias de mulheres indonésias iniciaram a colonização da ilha de Madagascar 1,2 mil anos atrás, afirmaram cientistas em um estudo que será publicado na edição de quarta-feira do periódico britânico Proceedings of the Royal Society B. Os antropólogos são fascinados com Madagascar porque a ilha se manteve afastada da conquista humana do planeta por milhares de anos até ser colonizada por africanos continentais, mas também por indonésios, cuja terra natal fica a 8 mil km de distância, em um dos mais curiosos episódios da odisseia humana.
Uma equipe chefiada pelo biólogo molecular Murray Cox, da Universidade Massey da Nova Zelândia, vasculhou amostras de DNA em busca de pistas que explicassem o enigma migratório. Eles procuraram marcadores escondidos em cromossomos transmitidos pela mãe em amostras de DNA fornecidas por 266 pessoas de três grupos étnicos Malagasy.
Vinte e dois por cento das amostras tinham uma variedade local do "padrão polinésio", uma minúscula característica genética que é comum entre polinésios, mas rara entre indivíduos da Indonésia ocidental. Em um grupo étnico Malagasy, uma em cada duas amostras tinha este marcador.
Se as amostras estiverem certas, cerca de 30 mulheres indonésias deram início à população de Madagascar "com uma contribuição biológica muito menor, mas tão importante quanto aquela da África", destacou.
O estudo se concentrou apenas no DNA mitocondrial, que é transmitido exclusivamente pela mãe, e não exclui a possibilidade de que homens indonésios também tenham chegado com as primeiras mulheres. Simulações de computador sugerem que a colonização começou por volta de 830 D.C., na época em que as redes comerciais indonésias se expandiram durante o Império Srivijaya de Sumatra.
O estudo aponta para outras contribuições do sudeste da Ásia. Em termos linguísticos, os habitantes de Madagascar falam dialetos de uma língua cujas origens remontam à Indonésia. A maior parte do léxico é procedente do Ma'anyan, língua falada ao longo do vale do rio Barito, no sudeste de Bornéu - uma região remota, do interior da ilha - com alguns vestígios de palavras do javanês, do malaio ou do sânscrito.
Outras evidências da colonização vieram da descoberta de canoas indonésias, ferramentas de ferro, instrumentos musicais como o xilofone e um "kit de comidas tropicais", o cultivo de arroz, bananas, inhame e taro (raiz rica em amido), trazidos do outro lado do oceano.
"Madagascar foi colonizada aproximadamente 1,2 mil anos atrás, inicialmente por um pequeno grupo de mulheres indonésias e suas contribuições - de idioma, cultura e genes - continuam a dominar a nação de Madagascar até hoje", destacou o artigo.
Mas como as 30 mulheres cruzaram o Oceano Índico até Madagascar permanece uma grande questão. Uma teoria é que elas tenham chegado em embarcações comerciais, embora não haja evidências de que as mulheres embarcaram em navios mercantis de longa distância na Indonésia. Outra ideia é que Madagascar teria sido ocupada como colônia comercial formal, ou talvez como centro para refugiados que perderam terra e poder durante a expansão do Império Srivijayan.
Há ainda uma terceira hipótese, ainda mais intrépida, de que as mulheres estariam em um barco que fez uma jornada transoceânica acidental. Esta noção é sustentada por simulações de navegação com base em correntes marinhas e padrões climáticos das monções, segundo a equipe de Cox.
De fato, durante a Segunda Guerra Mundial, destroços de barcos bombardeados perto de Sumatra e Java acabaram chegando a Magascar e em um caso, um sobrevivente em um bote salva-vidas, foi levado pelas correntes até lá.
Fonte: Terra

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