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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Foto revela estrelas 'ocultas' atrás de nuvens da Nebulosa de Órion


29/02/2012 17h16 - Atualizado em 29/02/2012 17h16

A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou uma imagem recente da Nebulosa de Órion, um berçário de estrelas a 1,5 mil anos-luz de distância da Terra e que esconde estrelas só possíveis de serem vistas com as lentes de potentes telescópios.

A foto foi feita com observações dos instrumentos Spitzer, da Nasa, e Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA). Ambos os equipamentos conseguem detectar radiação infravermelha, o que permite uma visão ampliada da região, com estrelas e regiões que não são possíveis de serem vistas apenas por telescópios que utilizem luz visível.

A Nebulosa de Órion é uma das regiões de gás e poeira mais conhecidas do espaço. Localizada na constelação de mesmo nome, é possível de ser observada com o auxílio de binóculos ou de telescópios pequenos.

Visão da nebulosa de Órion mostra estrelas escondidas atrás de nuvens de gás e poeira. (Foto: Nasa / ESA / JPL-Caltech)Estrelas escondidas atrás de nuvens de gás e poeira na Nebulosa de Órion. (Foto: Nasa / ESA / JPL-Caltech)
 
Fonte : G1
 
Colaboração: Elaine Maria Hadad
 

Encontrada tumba com referência direta à ressurreição de Jesus

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
29/02/2012 | 11h31 | Descoberta





Encontrada tumba com referência direta à ressurreição de Jesus. Imagem: UNCC/Divulgação


A mais antiga referência ao cristianismo foi descoberta em uma tumba do século 1, encontrada em um moderno condomínio do Bairro East Talpiot, em Jerusalém. Segundo o polêmico pesquisador bíblico James Tabor, que na década de 1980 anunciou ter achado o túmulo da família de Cristo, as imagens e inscrições gravadas em ossários da tumba fazem alusão não apenas a Jesus, mas à sua suposta ressurreição. Iconografias cristãs antigas são comuns, mas até hoje nenhuma era tida como sendo da mesma época em que ele nasceu, o que, para muitos, colocava em dúvida a sua existência.


Tabor e sua equipe, formada por arqueólogos e historiadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, examinaram sete ossários de pedra fechados e intactos, por meio de um braço robótico equipado com uma câmera. O equipamento fez fotos do material, que, analisado por especialistas, mostrou ser de antes do ano 70 d.C.. Embora as câmaras mortuárias não tenham sido submetidas ao teste de carbono 14, é possível estimar a data porque essa era a estética funerária dos anos 20 a 70. Depois desse período, com a destruição da cidade sagrada pelos romanos, os judeus deixaram de usar caixas de pedra nos funerais.



A caverna onde os ossários foram encontrados foi descoberta em 1981, quando as fundações do condomínio estavam sendo construídas. Ela fica a 20 metros de profundidade e, desde então, foi pouco estudada. Diversos arqueólogos já entraram na tumba, mas conseguiram fazer apenas algumas poucas fotos e retirar algumas peças, incluindo o ossário de uma criança, que compõe a coleção do Estado de Israel. A dificuldade é que ortodoxos condenam a escavação de túmulos judaicos, o que fez com que as autoridades políticas selassem a tumba.

Documentário
Entre 2009 e 2010, James Tabor e Rami Arav, professor de arqueologia na Universidade de Nebraska, conseguiram uma licença da Autoridade de Antiguidades de Israel para estudar novamente a tumba. A ameaça dos grupos ortodoxos e a dificuldade de acesso exigiram o uso de um equipamento especial, patrocinado pelo canal de televisão Discovery Channel, que vai exibir um documentário sobre as descobertas ainda neste ano. Assim, a equipe inseriu no pátio de um dos edifícios do condomínio o braço robótico, que, equipado com uma câmera, conseguiu fotografar o conteúdo do sítio arqueológico subterrâneo.


Se as inscrições descobertas nos ossários são de fato cristãs, como acreditam os pesquisadores envolvidos no estudo, essas gravuras tornam-se o mais antigo registro arqueológico do cristianismo já encontrado. Segundo Tabor, provavelmente foram feitas por seguidores de Jesus algumas décadas após sua morte. Elas teriam sido produzidas, inclusive, antes da redação dos evangelhos, livros que, embora atribuídos simbolicamente a João, Marcos, Mateus e Lucas, foram escritos por anônimos depois do século 1.



Em um dos ossários, há uma inscrição em grego antigo composta por quatro linhas, que diz "Divino Jeová, me levante, me levante" ou "Divino Jeová, me levante até o Lugar Sagrado". "Essa inscrição tem algo a ver com a ressurreição dos mortos ou é uma expressão da fé na ressurreição de Jesus", disse Tabor, em um estudo publicado on-line no site de arqueologia bíblica Bibleinterp.com. "Se alguém tivesse dito que encontrou uma declaração sobre a ressurreição em uma tumba judaica desse período, eu diria que era impossível", continuou. "Nossa equipe estava descrente, mas, com essa evidência saltando aos nossos olhos, tivemos que rever nossas premissas anteriores."



Ao lado dessa urna, havia outro ossário que também faz referência à ressurreição. A imagem de um peixe com um homem saindo de sua boca – iconografia incomum na religião judaica – está ligada ao mito de Jonas. De acordo com a antiga lenda, descrita no Antigo testamento, Jonas foi um pescador engolido por uma baleia, mas que, depois de diversas intempéries, sobreviveu. A história é usada pelos cristãos para fazer um paralelo com a ressurreição de Jesus.



Nas catacumbas romanas, onde os primeiros cristãos se encontravam para, secretamente, realizar seus rituais, a figura do peixe é um dos motivos mais comuns. A história do pescador, contudo, jamais havia sido retratada em uma peça arqueológica do século 1. Tabor explicou que não poderia se tratar de arte judaica, pois a religião proibia a reprodução de imagens de pessoas ou animais.



Golpe de marketing

O estudioso diz estar preparado para uma enxurrada de críticas que devem surgir, pois a maioria dos especialistas são céticos quanto a evidências cristãs antes do século 2. Para Jim West, professor adjunto de estudos bíblicos da Faculdade de Teologia Quartz Hill e autor de diversos livros sobre arqueologia bíblica, o achado de Tabor seria um "golpe de marketing". "Ele não é arqueólogo, em primeiro lugar. Acho prematuro fazer um anúncio desse porte sem a revisão do estudo pelos pares. Na minha opinião, Tabor, que já estrelou muitos documentários na televisão, é um especialista em autopromoção. Temos de ter muita cautela", adverte.



Já Mark Goodacre, professor de religião da Universidade de Duke, prefere não criticar a descoberta sem conhecê-la mais profundamente. "É difícil comentar sem conhecer essas peças. Minha primeira impressão, ao ver as fotos, é de que elas não são muito elucidativas, e quanto à inscrição em grego antigo, é possível que tenha várias interpretações diferentes. O fato é que Tabor tem uma má fama devido a erros anteriores, e, por isso, outros pesquisadores independentes precisam estudar esses achados para confirmar ou não o que ele diz", afirma.


Fonte: Diário de Pernambuco

Funcionário público filma óvni se movimentando no céu do Pará

28/02/2012 11h43 - Atualizado em 28/02/2012 12h27





Aparição foi no mesmo dia em que globo metálico caiu do céu no MA.
'Eram dois pontos vermelhos e brancos, que logo sumiram', diz cinegrafista.

Tahiane StocheroDo G1, em São Paulo
O funcionário público Raimundo Ribeiro, de 56 anos, filmou um objeto voador não-identificado (óvni) nos céus de Belém quando voltava de navio para a capital do Pará após passar o carnaval na Ilha de Marajó.
O registro ocorreu na quarta-feira de Cinzas (22), mesmo dia em que um globo metálico caiu do céu no Maranhão. No entanto, não há qualquer confirmação sobre a identificação do objeto ou relação com o incidente registrado no outro estado. O G1 procurou a Aeronáutica, mas até a publicação desta reportagem não recebeu retorno.

Segundo o Center For Orbital and Reentry Debris Studies, centro especializado em lixo espacial, havia previsão de que fragmentos do foguete Ariane 4 readentrassem a atmosfera terrestre no dia 22 de fevereiro às 5h22 (horário de Brasília de verão). A trajetória passaria pelo Norte e Nordeste do Brasil.

Bolas de fogo

“Era por volta das 6h e voltávamos para Belém quando eu e meu filho percebemos as duas bolas de fogo, seguidas de pontos brancos no céu. Logo começamos a gravar com o celular. Nunca tínhamos visto algo semelhante. Todos os passageiros do barco ficaram curiosos e espantados”, lembra Ribeiro em entrevista aoG1.

O funcionário público vive em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, e diz que, quando os objetos apareceram no céu, ele estava sentado no segundo andar do navio. “Vimos aqueles dois pontos vermelhos se movimentando. Eles andavam. Atrás deles havia uma claridade”, conta.

“No início achamos que podia ser um avião, mas logo vimos que não era. Pois, logo em seguida, sumiu”, afirma o funcionário público, que diz acreditar em extraterrestres. “Eu acredito sim. Nunca vi, mas é claro que existe gente em outros planetas”, afirma.

Bola caiu do céu no MA

No mesmo dia em que Ribeiro fez a filmagem, um objeto metálico caiu do céu em Anapurus (MA), a 280 km de São Luís. A esfera foi primeiramente levada à sede da Polícia Militar do município e, depois, ao Centro de Lançamento de Alcântara, base brasileira para lançamento de foguetes, a 30 km de São Luís, onde foi analisada.
Objeto metálico (Foto: Max Mauro Garreto/Arquivo Pessoal)Objeto metálico caiu do céu no Maranhão no mesmo
dia em que foi feita filmagem no Pará
(Foto: Max Mauro Garreto/Arquivo Pessoal)






O objetivo dos técnicos é descobrir de que se trata a esfera metálica, oca, de aproximadamente 30 kg e do tamanho de um botijão de gás.

Especialistas ouvidos pelo G1 e pela agência russa “Ria Novosti” afirmam que oobjeto é provavelmente o tanque de um foguete utilizado para lançar satélites ao espaço. Para eles, o principal suspeito é o foguete francês Ariane-4, lançado da Guiana Francesa em 1997.

G1 questionou a Aeronáutica sobre se há informações sobre o avistamento de óvnis por pilotos de aeronaves que passaram pela região amazônica no dia 22 e também se os objetos não-identificados avistados pelos moradores do Pará poderiam ser partes dos destroços de um foguete, e aguarda retorno.
Segundo o centro de estudos americano especializado em lixo espacial, havia previsão de que fragmentos do foguete Ariane 4 readentrassem a atmosfera terrestre no dia 22 de fevereiro às 5h22 (horário de Brasília de verão)  (Foto: Reprodução/Center For Orbital and Reentry Debris Studies)Segundo o centro de estudos americano especializado em lixo espacial, havia previsão de que fragmentos do foguete Ariane 4 readentrassem a atmosfera terrestre no dia 22 de fevereiro às 5h22 (horário de Brasília de verão). Trajetória passa pelo Norte e Nordeste do Brasil (Foto: Reprodução/Center For Orbital and Reentry Debris Studies
)

Fonte: G1

Hubble descobre novo tipo de Planeta. Um 'Mundo de Água'

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

 
Concpeção Artistica do Planeta GJ1214b

Astrônomos confirmam a descoberta de uma nova classe de planeta. Estamos acostumado com os planetas rochosos e com os gigantes gasosos presentes em nosso Sistema Solar e que até então eram os únicos encontrados por todo o universo. Ao estudar o Planeta GJ1214b, foi descoberto um 'mundo de água'.


 
De acordo com o estudo, a estrutura interna do planeta seria completamente diferente da estrutura da Terra. Materiais exóticos como gelo quente e água superfluída podem fazer parte da composição do planeta. A atmosfera do planeta é composta em grande parte por vapor de água. O planeta, com densidade de cerca de 2 gramas por centímetro cubico (A densidade da Terra é de 5,5 g/cm³)  é formado predominantemente por água.


A teoria mais aceita é a de que o planeta se formou longe da estrela, onde o gelo é abundante e se aproximou com o passar dos anos. Se a teoria estiver correta, em algum momento de sua existência o planeta esteve na zona habitável de sua estrela (Ainda não existem dados para estimar quando isto ocorreu e por quanto tempo o planeta esteve nesta condição).

As descobertas foram feitas com o uso do instrumento WFC3, do telescópio Hubble, durante uma passagem do planeta entre a Terra e sua estrela. Raios da estrela foram 'filtrados' pela atmosfera do planeta, e medidas no infravermelho deram pistas sobre a composição da atmosfera do planeta.

O artigo publicado na Astrobiology Magazine pode ser lido aqui 
E o artigo cientifico pode ser lido aqui 


Colaboração: Henrique Guilherme Alves

Cyborgs podem estar surgindo

27 de fevereiro de 2012 

Membros perdidos como em acidentes ou na guerra sempre inspiraram a ficção científica a criar próteses cibernéticas que distanciavam-se muito da realidade. Braços e pernas robóticos, mãos completamente funcionais movendo-se e reagindo como uma de carne e osso – tudo isso estava longe de ser verdade. Até agora.

O Doutor Shawn Dirk, juntamente com outros médicos do Sandia National Laboratories, University of New Mexico e o MD Anderson Cancer Center desenvolveram um polímero biocompatível com os nervos humanos, permitindo que estes possam unirem-se de maneira quase natural aos nervos cortados na perda do membro. Estudos realizados em ratos de laboratório mostraram grande probabilidade de sucesso neste procedimento, com quase que nenhuma taxa a de rejeição pelo organismo dos animais.

Os estudos desta equipe ultrapassam até mesmo os empreendidos pelo Pentágono, que já gastou milhões com pesquisas – até agora – frustradas.


Colaboração: Henrique Guilherme Alves

Rússia elabora aparelho para combater asteróides

24.02.2012, 10:35


O centro estatal Makeiev de foguetes russo está elaborando dois tipos de aparelhos para combater asteróides, informa a agência Interfax.

"Nós levamos a cabo o projeto conceptual de criação de dois aparelhos cósmicos "Kaissa" e "Kapkan". "Kaissa" é aparelho cósmico de investigação, e "Kapkan" é aparelho de choque", - disse o chefe do Centro, Vladimir Degtiar, citado pela agência.

O Centro propôs em 2011 destruir os asteróides que ameaçam a Terra com a ajuda de explosões nucleares. A proposta, que supunha o uso dos foguetes Soyuz-2 e Rus-M, foi feita pública durante a conferência "A Semana do Cosmos", que teve lugar na Espanha em agosto de 2011.

Os especialistas do Centro propõem dois opções para lidar com os asteróides que aproximam-se da Terra: uma explosão nuclear na superfície do asteróide com o fim de quebrá-lo, fazendo dele vários corpos celestes menores, que terão trajetória distinta, e uma explosão nuclear perto do asteróide para mudar a sua trajetória.

Mensagens da Idade da Pedra (Santa Catarina)


Texto original: Dauro Veras

Adaptação: Letícia de Assis


No litoral de Santa Catarina, inscrições e monumentos deixados por nossos ancestrais pré-históricos desafiam a imaginação.



Há milhares de anos, o litoral catarinense era habitado por homens primitivos. Sabemos pouco sobre esses nossos ancestrais, mas eles deixaram mensagens gravadas na rocha para as futuras gerações. Além disso, supõe-se que inúmeras formações rochosas de pedras sobrepostas presentes em diversos pontos da costa catarinense fossem observatórios astronômicos: ainda hoje servem para marcar solstícios e equinócios e algumas delas chegam a desorientar bússolas nas suas proximidades.

    
E se as inscrições rupestres já despertam curiosidade por serem pré-históricas, que dizer então sobre as hipóteses levantadas durante as tentativas de traduzir seu significado. Pesquisadores locais estabeleceram semelhanças entre os desenhos pré-históricos e os atuais sinais usados pelos cientistas para representar o código genético e a divisão celular. As semelhanças são mesmo espantosas!

Seriam nossos ancestrais pré-históricos capazes de ler as estrelas e conhecer os segredos da vida? 



Fáceis de ver



A arte rupestre em Santa Catarina tem idade estimada entre 3 e 10 mil anos. Presentes em quase todo o litoral, desde São Francisco do Sul até os arredores de Laguna, as inscrições dividem as praias com milhões de turistas que, em sua maioria, nem sabem de sua existência. Também já foram catalogados sítios arqueológicos nas ilhas oceânicas próximas a Florianópolis e, no interior, nos municípios de Urubici, Gaspar e Ilhota.


A tarefa de 'traduzir' o que dizem esses desenhos ainda vai desafiar a Ciência por um bom tempo. Mas há pistas de que as formas geométricas encontradas representam conhecimentos universais. O número sete, por exemplo, sagrado em muitas religiões 'primitivas', é encontrado com frequência, enquanto máscaras gravadas em pedra na Ilha do Campeche guardam espantosa semelhança com as encontradas na escrita figurativa dos astecas, do México. Uma cruz dupla, também achada na Ilha do Campeche em Floripa, já foi reconhecida em Sanguá, na Aamazônia, e em Tiahuanaco, na Bolívia.



Nossa Ilha de Páscoa



Outra inscrição instigante da Ilha do Campeche é o painel com uma dupla máscara. No lado direito está gravado o símbolo da terceira visão – existente nas culturas maia, egípcia e hindu, entre outras – que representa o ser integral, usando 100% de sua capacidade. A máscara da esquerda corresponderia ao duplo astral ou corpo etéreo, também presente em outras culturas. Todas essas 'coincidências' indicam a possibilidade destes desenhos terem sido feitos por povos nômades que por aqui passaram num passado remoto.


Riquíssima em inscrições rupestres, a Ilha do Campeche esconde enigmas como um conjunto de hexágonos que é único no mundo e a “pedra do ferro elétrico”, que desorienta bússolas colocadas sobre ela. 



Dólmens e menires



O fascínio dos sítios arqueológicos não pára por aí. Em diversos pontos da costa catarinense há formações de pedras sobrepostas que chamam a atenção por sua singularidade. O pescador profissional Adnir Antonio Ramos, nativo da Barra da Lagoa, Floripa, pesquisa essas formações desde 1988 e chegou à conclusão de que elas foram colocadas deliberadamente nas posições em que estão para permitir observações cosmológicas. Ou seja, seriam dólmens e menires.


A palavra dólmen vem do bretão e quer dizer “mesa de pedra”. Menir – popularizada nas hitórias em quadrinhos do Asterix – também vem do bretão, significando “pedra longa”. Essas formações estão presentes em vários lugares do planeta, e a mais famosa é Stonehenge, na Grã-Bretanha, um sofisticado observatório astronômico construído há milhares de anos.


Fonte: http://www.santacatarinaturismo.com.br

Colaboração: Dri Watanabe

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Um asteróide de grande dimensão passará junto da Terra em fevereiro de 2013

27.02.2012, 18:49

Um asteróide com diâmetro de 40 a 90 metros poderá passar junto da Terra em fevereiro do próximo ano. 

Trata-se do corpo celeste denominado de 2012 D-A14, descoberto a 23 de fevereiro pelos astrônomos do observatório La Sagra, na província espanhola de Granada .

O exame da trajetória do voo indica que o asteróide seguirá o seu caminho à distância de 27 mil km da Terra, no dia 15 de fevereiro de 2013, pelas 23h25, hora de Moscou, ou seja, passará abaixo da órbita que se utiliza por satélites geo-estacionários. No entanto, cientistas afastam hipótese de eventual colisão do asteróide com a superfície terrestre.


Cientistas descobrem 'novo' círculo em Stonehenge

Atualizado em  22 de julho, 2010 - 10:53 (Brasília) 13:53 GMT 

Arqueólogos descobriram um segundo círculo próximo ao célebre monumento milenar Stonehenge, na Grã-Bretanha.

O achado vem sendo considerado o mais importante dos últimos 50 anos na região.

Em vez de usar pedras, os limites do círculo, escavado na terra, teriam sido demarcados com postes de madeira, já que foram encontradas dezenas de buracos com cerca de um metro de profundidade.

A descoberta faz parte de um projeto milionário de arqueologia na região de Wiltshire.

O coordenador do projeto, o professor Vince Gaffney, da universidade de Birmingham, classificou o achado de "excepcional".

O "monumento" circular data do perído Neolítico ee da Idade do Bronze. Ele fica distante 900 metros das enormes pedras de Stonehenge.

vídeo: http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/07/100722_videostonehengeebc.shtml

Fonte: BBC

Cientistas chamam atenção para futuro dos oceanos

Aumento das temperaturas médias dos mares pode levar à extinção de entre 20% e 50% das espécies do planeta

24 de fevereiro de 2012 | 8h 01
 
A conferência anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS) foi realizada de 16 a 20 de fevereiro em Vancouver, cidade à beira-mar no Canadá. Não por acaso, diversos relatos de pesquisas relevantes sobre a vida e o futuro dos oceanos foram apresentados durante o encontro e chamaram a atenção do público em geral e especialmente da comunidade local.

Uma das exposições de grande repercussão foi a de James Hansen, do Instituto Goddard para Estudos Espaciais da Nasa, a agência espacial norte-americana. Segundo Hansen, o uso intensivo de combustíveis fósseis e o consequente aumento das temperaturas médias dos oceanos (já bastante superiores às do Holoceno) podem levar, entre outras consequências, a elevações de vários metros do nível dos oceanos e à extinção de entre 20% e 50% das espécies do planeta.

A elevação do nível dos mares coloca em risco a própria existência física de cidades em áreas costeiras de baixa altitude, como é o caso de Vancouver, entre muitas outras. O fenômeno é intensificado pelo derretimento de parte das calotas polares, também decorrente do aquecimento global, especialmente em regiões mais próximos dos polos, como também é o caso da cidade canadense.

O alerta de Hansen, uma das grandes estrelas da reunião da AAAS, teve, portanto, grande impacto na opinião pública da cidade anfitriã da conferência, inclusive porque suas autoridades públicas tomaram recentes decisões que seguem na contramão das advertências do cientista.

Por exemplo, há planos para dobrar a produção de carvão metalúrgico e fazer crescer significativamente a de gás natural liquefeito, não só para atender à demanda local por energia, mas também para exportação.

Menos célebre do que Hansen, mas também muito respeitado na comunidade científica internacional, Villy Christensen, professor da Universidade da Colúmbia Britânica, apresentou resultados iniciais, mas impressionantes, de seu projeto Nereus, cujo nome homenageia o deus grego que previa o futuro e morava no mar Egeu.

Segundo Christensen, as melhores estimativas atuais são de que há nos oceanos cerca de 2 bilhões de toneladas de peixe, ou seja, cerca de 300 quilos para cada habitante do planeta. No entanto, pelo menos metade disso está em zonas muito profundas dos mares, é constituída de espécies pequenas demais em tamanho e, por isso, é inviável para exploração comercial e consumo humano.

E na outra metade, de peixes que medem pelo menos 90 centímetros e são apropriados para alimentação de pessoas, houve um declínio da biomassa de 55% de 1970 até agora. “É uma mudança dramática e global”, disse.

Christensen defendeu que se invista mais em pesquisa sobre a vida marinha e especialmente sobre o impacto do aquecimento global sobre ela para que decisões políticas apropriadas possam ser tomadas, mas - apesar da necessidade de mais estudos - ele acha que o que já se sabe é suficiente para muita preocupação com o futuro.

Por exemplo, há a previsão de que o aumento da temperatura das águas vai fazer com que muitas espécies de animais marinhos procurem as águas mais frias das regiões mais próximas dos polos, o que poderia beneficiar os habitantes dessas áreas.

Mas William Cheung, que trabalha no mesmo projeto Nereus, argumenta que essa conclusão otimista pode ser apressada e errada: diferenças de quantidade de oxigênio em águas frias e quente e a crescente acidificação dos oceanos, outra consequência das mudanças climáticas, também comprometem negativamente a produtividade marítima.

Lisa Levin, do Instituto de Oceanografia Scripps, da Califórnia, em outra atividade da conferência da AAAS, corroborou indiretamente a fala de Cheung. Levin mostrou conclusões de sua pesquisa, segundo as quais o aquecimento dos oceanos produzidos pelas mudanças climáticas está causando a expansão de zonas submarinas de baixo oxigênio, o que afeta negativamente a produção pesqueira de diversas regiões, inclusive as da costa da Colúmbia Britânica.

Levin chama o fenômeno de “compressão de habitat” e disse que ele afeta áreas que se estendem por mais de 150 mil quilômetros em torno das beiradas dos oceanos. Segundo suas previsões, até o ano de 2050, peixes que habitam nessas regiões podem perder 50% na variação da profundidade em que vivem.

Os canadenses são bastante sensíveis para este tipo de problema por já terem visto como podem ser socialmente dramáticos os seus efeitos. Há cerca de 20 anos, a escassez da produção de bacalhau na região de Newfoudland, na costa leste do país, provocou o fim de 40 mil empregos. Diversas espécies de peixe - como o do bacalhau atlântico daquela cidade - estão sendo consideradas como ameaçadas de extinção e sua pesca está sendo restringida ou totalmente proibida.

Patentes genéticas

Os efeitos dos problemas dos oceanos são percebidos em vários países. O professor Rashid Sumaila, também da Universidade da Colúmbia Britânica, apresentou aos participantes da conferência da AAAS estudos que conduziu no México que apontam redução de até 20% em poucos anos na produção de pesca de diversas espécies de peixes e moluscos.

Os efeitos de mudanças nos oceanos na vida do planeta discutidos na reunião da AAAS em Vancouver não se limitaram aos atuais e aos do futuro.

Peter DeMonocal, biólogo marinho da Universidade Columbia de Nova York, mostrou sua pesquisa, de acordo com a qual grandes diferenças de temperatura nos oceanos Índico e Pacífico que ocorreram há 2 milhões de anos foram responsáveis por alterações de padrões de chuva na África oriental que desertificaram vastas áreas daquele pedaço do mundo.

Mesmo quando as notícias sobre a exploração, a atividade e as mudanças nos oceanos apresentadas no encontro da AAAS são inegavelmente positivas, elas não deixaram de trazer junto com elas algum tipo de preocupação.

Por exemplo, Carlos Duarte, diretor do Instituto de Oceanos da Universidade da Austrália Ocidental, relatou como um grande tesouro de recursos genéticos está sendo descoberto e permitirá aplicações em diversos setores da economia, como medicamentos para combater dores, câncer, regenerar tecidos e ossos ou para gerar biocombustíveis.

De acordo com Duarte, desde 2009 cerca de 5 mil patentes genéticas de organismos marinhos foram requeridas e é previsto um aumento de 12% ao ano desta quantidade. Duarte também afirmou que a vida marinha tem uma diversidade muito superior à da terrestre e que pode levar até mil anos para que todas as suas espécies sejam descobertas e catalogadas.

Tudo isso pode ser ótimo, mas também pode provocar ainda mais problemas se não houver uma regulamentação bem concebida e cumprida rigorosamente para evitar excessos na pesquisa e exploração desses recursos, que agravariam ainda mais os efeitos das mudanças climáticas.

Além disso, há a questão de quem vai usufruir materialmente dessas descobertas. Apenas dez países têm 90% dos pedidos de patentes genéticas de organismos marinhos e três deles (Estados Unidos, Alemanha e Japão) têm 70%.

Isso pode fazer com que o fosso entre países ricos e pobres aumente ainda mais, com as inevitáveis tensões sociais decorrentes, e causar atritos diplomáticos capazes de prejudicar eventuais compromissos em decisões sobre problemas críticos, como os das mudanças climáticas.

Fonte: Estadão
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