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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Peru investiga morte de mais de 500 pelicanos no litoral

Análises preliminares indicam que os animais morreram nos últimos dias na praia - e não em alto-mar. Foto: BBC Brasil


O governo do Peru está investigando a morte de mais de 500 pelicanos ao longo de 70 km de sua costa norte, entre as cidades de Piura e Lambayeque. Os animais foram encontrados no final da semana passada, na mesma região peruana onde cerca de setecentos golfinhos apareceram mortos no início do ano.
Uma ONG ambientalista local disse à BBC que suspeita que os animais estejam sendo afetados por uma epidemia viral. Análises preliminares indicam que os animais morreram nos últimos dias na praia - e não em alto-mar.
Além de golfinhos e pelicanos, foram encontradas ali as carcaças de atobás, leões marinhos e uma tartaruga. O governo peruano se declarou "profundamente preocupado" com o problema.

Fonte : Terra e BBC Brasil

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Degelo há 400 mil anos gerou efeito gangorra e afundou ilhas


Um problema que vinha bagunçando as estimativas de aumento do nível do mar decorrente do aquecimento global acaba de ser resolvido.

O que atrapalhava os cientistas é que um pedaço da crosta terrestre atua como gangorra: quando o gelo do Canadá derrete muito, tira peso de uma borda da placa tectônica norte-americana e faz a outra borda descer, afundando no mar ilhas como as Bahamas e as Bermudas.
Foi isso o que aconteceu 400 mil anos atrás e fez o mar avançar mais de 20 metros de altura nesses arquipélagos.

Na época, o planeta estava em uma era glacial e passou por um intervalo de aquecimento de 10 mil anos. Geólogos descobriram que o mar tinha avançado sobre as Bahamas e as Bermudas nesse período. Fósseis de animais marinhos com essa idade foram encontrados em regiões altas.
Uma elevação de 20 metros no nível dos oceanos, porém, era uma catástrofe que não estava de acordo com os cálculos dos cientistas. Para que isso acontecesse, seria preciso um derretimento completo das plataformas de gelo da Groenlândia e da Antártida.
Mas um estudo em edição recente da "Nature" mostra que o problema foi mesmo causado pelo "efeito gangorra", que fez as ilhas afundarem mais que o previsto.
A geóloga Maureen Rayno, da Universidade Columbia (EUA), autora da pesquisa, concluiu que a inclinação tectônica afundou as Bahamas em 10 metros. Como o derretimento da Antártida Ocidental e da Groenlândia já tinham adicionado 10 metros ao nível do mar, a impressão é que a água subiu 20 metros.
Segundo Raymo, as Bahamas e as Bermudas deverão enfrentar de novo o problema com o aquecimento global. "O efeito será menor se considerarmos só o que vai acontecer neste século, pois o período de aquecimento do estudo é de 10 mil anos."
O último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática) estima que o nível do mar deve subir 60 cm até o fim deste século. Raymo diz que a tendência é que o painel revise essa previsão até para pior.
Num cenário de 1 metro de elevação da água, 145 milhões de pessoas podem ter de se deslocar, estima um relatório da ONU.

Fonte: Folha on line

Bilionários planejam mineração em asteroides


Um grupo de bilionários está planejando uma operação de mineração em asteroides.
O projeto de milhões de dólares prevê o uso de espaçonaves robóticas para extrair componentes químicos usados em combustíveis, além de minerais como platina e ouro. Minerais raros também serão prospectados.
larry-page
Entre os envolvidos nos planos está o cineasta americano e explorador James Cameron, além de um dos fundadores do Google, Larry Page, e seu presidente executivo, Eric Schmidt.

A companhia, batizada de Planetary Resources (Recursos Planetários, em tradução livre), também conta com o apoio do pioneiro do turismo espacial, Eric Anderson, o filho do ex-candidato à Presidência americana, Ross Perot Jr., e o astronauta veterano Tom Jones.
O primeiro passo do empreendimento será dado nos próximos 18 ou 24 meses, com o lançamento do primeiro de uma série de telescópios que vão procurar asteroides ricos em recursos minerais. O objetivo será abrir a exploração do espaço para o setor privado da indústria.
Dentro de um período entre cinco e dez anos, a companhia espera progredir da venda de plataformas de observação em órbita em volta da Terra para serviços de prospecção. O plano da Planetary Resources é de extrair os recursos dos milhares de asteroides que passam relativamente próximos da Terra.
Os bilionários já planejam até criar um depósito de combustível no espaço até 2020.
"Temos uma visão de longo prazo. Não esperamos que esta companhia deem lucro do dia para noite. Isto levará tempo", disse Eric Anderson, um dos fundadores da Space Adventures, à agência de notícias Reuters.
Nem a sobrevalorização da platina e do ouro devem pagar o projeto. Uma próxima missão da Nasa (agência espacial americana) que pretende trazer de volta apenas 60 gramas de material de um asteroide vai custar cerca de US$ 1 bilhão.
COMBUSTÍVEL E CETICISMO
Além da extração de minerais raros, os bilionários planejam também extrair dos asteroides componentes usados em combustíveis. A água dos asteroides pode ser transformada, no espaço, em oxigênio líquido e hidrogênio líquido para ser usado em combustível de foguete.
O plano é que a água seja transportada do asteroide para um local no espaço, onde possa ser convertida em combustível. A partir deste ponto, poderá ser levada para a órbita da Terra para reabastecer satélites comerciais ou espaçonaves.
Os projetos do grupo de bilionários foram recebidos com ceticismo por vários cientistas.
Para o professor Jay Melosh, da Universidade Purdue, os custos de uma operação como esta seriam altos demais. Ele também disse que a exploração espacial é um "esporte que apenas as nações ricas, e aquelas que querem demonstrar grande avanço técnico, podem bancar".
"Um depósito (de combustível) dentro de uma década parece pouco possível. Espero que já tenhamos alguém para usar isto", disse Andrew Cheng, cientista planetário do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, à agência de notícias Associated Press.
Eric Anderson respondeu a estas afirmações dizendo que está acostumado com ceticismo.
"Antes de começarmos a levar pessoas para o espaço, como cidadãos privados, as pessoas pensaram que era uma ideia absurda", afirmou o pioneiro do turismo espacial, acrescentando que o projeto deve, sim, "gerar dinheiro".O projeto de milhões de dólares prevê o uso de espaçonaves robóticas para extrair componentes químicos usados em combustíveis, além de minerais como platina e ouro. Minerais raros também serão prospectados.
Entre os envolvidos nos planos está o cineasta americano e explorador James Cameron, além de um dos fundadores do Google, Larry Page, e seu presidente executivo, Eric Schmidt.
A companhia, batizada de Planetary Resources (Recursos Planetários, em tradução livre), também conta com o apoio do pioneiro do turismo espacial, Eric Anderson, o filho do ex-candidato à Presidência americana, Ross Perot Jr., e o astronauta veterano Tom Jones.
O primeiro passo do empreendimento será dado nos próximos 18 ou 24 meses, com o lançamento do primeiro de uma série de telescópios que vão procurar asteroides ricos em recursos minerais. O objetivo será abrir a exploração do espaço para o setor privado da indústria.
Dentro de um período entre cinco e dez anos, a companhia espera progredir da venda de plataformas de observação em órbita em volta da Terra para serviços de prospecção. O plano da Planetary Resources é de extrair os recursos dos milhares de asteroides que passam relativamente próximos da Terra.
Os bilionários já planejam até criar um depósito de combustível no espaço até 2020.
"Temos uma visão de longo prazo. Não esperamos que esta companhia deem lucro do dia para noite. Isto levará tempo", disse Eric Anderson, um dos fundadores da Space Adventures, à agência de notícias Reuters.
Nem a sobrevalorização da platina e do ouro devem pagar o projeto. Uma próxima missão da Nasa (agência espacial americana) que pretende trazer de volta apenas 60 gramas de material de um asteroide vai custar cerca de US$ 1 bilhão.

COMBUSTÍVEL E CETICISMO
Além da extração de minerais raros, os bilionários planejam também extrair dos asteroides componentes usados em combustíveis. A água dos asteroides pode ser transformada, no espaço, em oxigênio líquido e hidrogênio líquido para ser usado em combustível de foguete.
O plano é que a água seja transportada do asteroide para um local no espaço, onde possa ser convertida em combustível. A partir deste ponto, poderá ser levada para a órbita da Terra para reabastecer satélites comerciais ou espaçonaves.
Os projetos do grupo de bilionários foram recebidos com ceticismo por vários cientistas.
Para o professor Jay Melosh, da Universidade Purdue, os custos de uma operação como esta seriam altos demais. Ele também disse que a exploração espacial é um "esporte que apenas as nações ricas, e aquelas que querem demonstrar grande avanço técnico, podem bancar".
"Um depósito (de combustível) dentro de uma década parece pouco possível. Espero que já tenhamos alguém para usar isto", disse Andrew Cheng, cientista planetário do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, à agência de notícias Associated Press.
Eric Anderson respondeu a estas afirmações dizendo que está acostumado com ceticismo.
"Antes de começarmos a levar pessoas para o espaço, como cidadãos privados, as pessoas pensaram que era uma ideia absurda", afirmou o pioneiro do turismo espacial, acrescentando que o projeto deve, sim, "gerar dinheiro".

Fonte: BBC Brasil

A SpaceX está prestes a fazer história lançando a Dragon rumo a estação espacial


O próximo lançamento de uma nave espacial e foguete da SpaceX será um vôo de demonstração para a Estação Espacial Internacional e será um marco importante no caminho para as missões comerciais.
 

"Para minha mente é quase como se fosse o programa Apollo, disse Mike Horkachuck, executivo da NASA para o projeto da empresa SpaceX. "Tivemos o projeto  Mercury, então você teve Gemini e Apollo, eventualmente. Isso seria semelhante no sentido de que, nós não estamos indo para a Lua ou nada tão espetacular como isso, mas estamos nos primórdios da comercialização de espaço. Isso pode ser   equivalente ao projeto Mercury  que posteriormente pode levar a um voo tripulado, no futuro".


Sediada na Califórnia a Space Exploration Technologies l, conhecida como SpaceX, está se preparando para lançar uma ambiciosa missão de ancorar a nave espacial Dragon na a estação espacial e retornar à Terra. A sonda não terá uma tripulação, mas vai levar cerca de 1.200 quilos de carga que os astronautas e cosmonautas que vivem na estação serão capazes de usarem. A cápsula irá para o espaço através do foguete Falcon 9 também construído pela SpaceX.


Como a missão é um vôo de teste, a carga não é material considerado crítico para a tripulação, Horkachuck disse. O lançamento está previsto para 30 de abril  no complexo lançamento espacial 40 no  Cape Canaveral Air Force Station na Flórida, são mesmas as  plataformas de lançamento dos ônibus espaciais utilizados para transportar os componentes para a estação. Há também vários testes e revisões chegando no final deste mês semelhantes aos realizados à frente de missões com ônibus espaciais.


Se esta missão for bem sucedida, o Dragão deverá tornar-se operacional e iniciar o fornecimento regular  para a estação. Diferente de qualquer outra transportadora de carga, o Dragão pode trazer coisas de volta à Terra, também, uma bênção para os cientistas, cuja pesquisa está ocorrendo no laboratório orbital.


SpaceX já tem dois lançamentos com sucesso da Falcon 9 a seu crédito, junto uma demonstração de voo da cápsula Dragon, que em dezembro de 2010, tornou-se a primeira nave espacial privada construída e operada a ser lançada na orbita terrestre e em seguida foi recuperada.

"Acho que a missão (primeira demonstração) foi mais de um ponto de interrogação na minha mente", Horkachuck disse, "porque nenhuma cápsula que esses caras tinham construído antes tinha ido para o espaço, feito a manobra básica para mostrar que você tem controle de atitude, bem como re-entrada, para conhecer o veículo veio através de re-entrada relativamente incólume e todos os sistemas de pára-quedas funcionou perfeitamente, que era um negócio muito grande. "


Por causa das realizações  obtidas na primeira missão, a NASA e a SpaceX concordaram em combinar os planejados vôos de demonstração segundo e terceiro em um voo somente. Supondo que a nave espacial Dragon passe alguns dias de  verificações de equipamentos e de demonstração em órbita, será permitido dirigir-se a estação de perto o suficiente para os astronautas pegar a Dragon com um grande braço robótico da estação. O braço vai atracar a cápsula na estação e os astronautas da estação espacial irão descarregar e colocar cerca de 1.400 quilos de material dentro do Dragão para o retorno à Terra.


A missão deve durar cerca de 21 dias, Horkachuck disse. Para Horkachuck, o trabalho para essa missão começou há mais de cinco anos atrás, quando SpaceX e NASA assinaram um acordo de Lei do Espaço de trabalhar juntos para demonstrar que poderia transportar carga para a estação espacial em um foguete privado e naves espaciais. A NASA está a partilhar o custo para as missões de demonstração no âmbito do programa COTS, abreviação de Serviços de Transporte Comercial Orbital.


"Tem sido uma experiência muito boa", disse Horkachuck. "O acordo Space Act nos permite interagir com o contratante de uma forma muito mais cooperativa do que um contrato típico com o governo. Podemos sugerir como fizemos no passado e talvez eles vão usar isso, ou eles vão vir para cima com uma versão ligeiramente alterada para trabalhar através de um desafio. "


A integração do foguetes, da nave espacial e da missão como um todo tem sido uma experiência de aprendizagem para ambos SpaceX e NASA, Horkachuck disse. Por exemplo, SpaceX aprendeu muito mais quando o  trabalho está envolvido em voar para uma estação espacial com uma tripulação a bordo, em comparação com o lançamento de uma nave espacial e recuperá-lo depois de umas órbitas.


"Todo grande projeto vai ter vários desafios técnicos", disse Horkachuck. "Uma das coisas refrescantes tem sido, uma vez que você convence SpaceX que eles precisam fazer uma mudança é a coisa certa a fazer a partir de uma perspectiva técnica, eles simplesmente saem e fazem. Não há um monte de disputas."


A parceria tem mostrado NASA um plano para lidar com futuras missões, também.
"Se você tem um bom relacionamento com o parceiro, é uma excelente forma de fazer negócios", disse Horkachuck.


"A história dos lançamentos de foguetes é que você pode ter uma missão bem sucedida e, em seguida, algumas pequenas coisas podem vir fazer perder a na missão seguinte," Horkachuck disse. "Há muitas pequenas coisas que podem dar errado, você tem que estar sempre atento sobre cada pequena coisa."


O foguete Falcon 9 e a cápsula Dragon estão no Cabo Canaveral passando pelos últimos preparativos antes do lançamento. Para Horkachuck, as três semanas em órbita será preenchido com a tensão familiar a qualquer pessoa envolvida com um vôo espacial, disse ele.


"Uma vez que a Dragon entrar em órbita e funcionar será certamente uma grande alegria, disse ele. "Mas eu acho que a maioria dos grandes eventos e eventos dinâmicos nesse voo espacial realmente culminaram a nave a aterrissar. Durante a missão, haverá momentos de pânico seguidos de longos períodos de calma."

Steven Siceloff
NASA's John F. Kennedy Space Center

Ameaça cósmica


Ameaça cósmica
© Foto: NASA
O gigantesco asteróide Apophis está voando em direção à Terra. Teoricamente, a sua colisão com a Terra é possível em 2036. Se isso se der, as conseqüências podem ser as mais catastróficas. Na opinião do vice-chefe da agência espacial russa Roskosmos, Vitali Davidov, o Apophis irá causar destruições maiores que o meteorito de Tunguska.
Em 2029 será possível calcular com precisão se haverá ou não uma colisão de Apophis com a Terra. A esta altura, o asteróide, que também gira em torno do Sol, irá aproximar-se a uma distância muito pequena do nosso planeta – cerca de 30 mil quilômetros. O maior desgosto que a população da Terra vai enfrentar neste caso é a cessação do funcionamento de aparelhos de televisão, pois os satélites geoestacionários se encontram precisamente a esta distância da Terra. Mas depois de penetrar no campo gravitacional da Terra, o Apophis pode alterar a sua trajetória e sete anos depois, quando se der mais uma aproximação do nosso planeta, pode ocorrer uma catástrofe, - adverte Serguei Naroenkov, perito em ameaças cósmicas do Instituto de Astronomia da Academia de Ciências da Rússia.
“Atualmente estima-se que as dimensões do asteróide Apophis sejam cerca de 230 – 300 metros de diâmetro. A queda de um corpo deste tamanho na Terra acarretará uma catástrofe de envergadura regional. Ao cair numa superfície sólida, o asteróide pode destruir tudo em um raio de cem quilômetros do local da queda. Além disso, haverá um terremoto de magnitude 7 na escala Richter. Se o Apophis cair na água, haverá um tsunami”.
Os especialistas pensam já agora em como afastar a ameaça do Apophis. Foram propostas diversas variantes. Pode-se pintar um lado do asteróide com tinta branca. A cor branca reflete a luz, portanto os raios solares irão aquecer de uma forma irregular a superfície do Apophis o que irá alterar, afinal, a trajetória do seu voo. Pode-se fazer explodir o asteróide, mas isso encerra um outro perigo: os seus fragmentos pequenos irão perfurar como metralha a atmosfera e as conseqüências disso na Terra serão ainda mais graves. A variante mais viável é lançar um “rebocador”, que leve o asteróide consigo, - opera Serguei Naroenkov.
“Trata-se de um aparelho, instalado bem perto do corpo do asteróide, que cria pequenas perturbações na órbita deste corpo celeste.  Os comandos transmitidos para este aparelho permitirão deslocar um pouco o asteróide a fim de evitar trajetórias perigosas, isto é, fazer que o asteróide atravesse um pouco mais cedo o ponto de colisão com a Terra ou, pelo contrário, um pouco mais tarde”.
Mas é preciso pôr em andamento este projeto já agora, visto que a sua realização requer tempo. Em 2029, quando for possivel avaliar com alta precisão a probabilidade da colisão do asteróide com a Terra, já será tarde enviar o rebocador, - adverte o cientista.
Aliás, nem todos os especialistas compartilham deste assustador ponto de vista. Yuri Karach, membro-correspondente da Academia Rússia de Cosmonáutica Tsiolkovski, acha que o espaço cósmico encerra ameaças muito mais sérias para a humanidade.
“A milhares de anos-luz de nós existe uma estrela binária, que gira em torno de um certo centro de massas. Existe a probabilidade de um dia ela disparar um feixe de raios roentgen. Se este feixe acertar na Terra, nós todos seremos submetidos à espectrofluorometria permanente, durante vários anos. Que acha desta perspectiva? Mas isso é perfeitamente real e a defesa contra este fenômeno é impossível. Uma vez que a estrela binária está a milhares anos-luz de nós, não podemos tomar nenhuma medida preventiva”.
Existe também mais um ponto de vista. Os cientistas assustam-nos com semelhantes “horrores” a fim de conseguir o aumento do fianciamento de seu setor. Atualmente estima-se que exista uma chance entre 250 mil de o Apophis vir a colidir com a Terra.


NASA propôs uma tecnologia de proteção da Terra contra asteróides


NASA propôs uma tecnologia de proteção da Terra contra asteróides
© foto: en.wikipedia.org
Cientistas criaram uma tecnologia para desviar asteróides que poderá proteger a Terra de futuros impactos. Os investigadores pretendem influenciar o movimento de asteróides, mudando a sua refletividade.
Uma nave espacial não tripulada aplicará tintas escura e clara eletrostáticas à superfície do asteróide girando. Em resultado, o sol vai aquecer um lado do asteróide mais do que o outro. O impulso reativo fraco, causado pelo resfriamento do lado quente, vai mudar a trajetória do corpo cósmico.
Normalmente, esse impulso é muito fraco e precisam-se de milhões de anos para que haja pequenas alterações na órbita do asteróide. Mas se tintar artificialmente os lados opostos do asteróide de cores contrastantes, a tração reativa pode ser significativamente aumentada.
Os cientistas querem testar este método no asteróide Apophis, que vai se aproximar da Terra em 2029 e 2036. Supõe-se que durante a experiência a trajetória do asteróide mudará até três raios da Terra em 2036.

Fonte: Voz da Russia                                     

No Peru, cientista encontra montes de 4 mil anos com formas de animais


Um cientista da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, encontrou no Peru montes de terra gigantes com mais de 4 mil anos e formas de animais. Com até 400 metros de extensão, os desenhos na terra só podem ser vistos do alto. Entre as formas, estão um condor, uma orca e um monstro com características de puma.

"Alguns deles têm mais de 4 mil anos de idade. Os montes peruanos mais antigos estavam em construção no mesmo período histórico em que as pirâmides eram erguidas no Egito", afirmou o antropólogo Robert Benfer, em material de divulgação.

De acordo com o pesquisador, os montes podem ter sido construídos por povos peruanos antigos para representar o modo que viam as constelações.

Ele encontrou orientações astronômicas em todos desenhos. No monte em forma de condor, por exemplo, o olho do pássado está alinhado com a Via Láctea quando visto de um templo na região. Já o monte de monstro puma fica alinhado com o solstício de junho na visão a partir do mesmo templo.

Por isso, os montes poderiam funcionar como um calendário celeste, que ajudaria agricultores e pescadores a prever resultados da colheita e da pesca. "Saber que 21 de dezembro já tinha passado era muito importante. Se não houvesse sinal do El Niño até esta data, então os produtores saberiam que teriam outro bom ano", afirmou o antropólogo.

 Monte em forma de orca tem cerca de 5 mil anos. Estes animais caçavam na costa peruana até pouco tempo atrás. (Foto: Divulgação / Google Earth Pro)

 Um monstro em forma de puma é um dos desenhos com cerca de 4 mil anos. (Foto: Divulgação / Google Earth Pro)

 Do chão, é difícil ver as figuras. (Foto: Divulgação / Google Earth Pro)

Arqueologia: Escultura de um touro com cerca de três mil anos para ver em Beja


Uma rara escultura em cerâmica representando um touro, com cerca de três mil anos e que foi recuperada numa das intervenções arqueológicas promovidas pela empresa do Alqueva, é apresentada a partir de hoje, em Beja.
"Uma rara escultura em cerâmica representando um touro, com cerca de três mil anos, uma peça, com 23 centímetros de altura, 17 de largura e 45 de comprimento, foi recuperada numa das intervenções arqueológicas promovidas pela empresa do Alqueva e é apresentada a partir de quarta-feira, em Beja", adiantou à Voz da Planície o arqueólogo Miguel Martinho.
"A escultura foi recuperada no sítio arqueológico Cinco Reis 8, intervencionado no âmbito da empreitada de construção de uma infraestrutura da rede primária do subsistema de rega de Alqueva, o troço de ligação Pisão-Beja e podem existir muitas explicações para a sua localização junto ao túmulo de um homem, encontrado no cemitério descoberto durante estas obras, uma delas tem a ver com o facto de poder representar um simbolo religioso da época", avançou, igualmente, o arqueólogo Miguel Martinho.
A escultura, devido à "sua raridade, particular relevância científica e valor iconográfico", vai estar patente ao público até ao próximo dia 29 de Junho na galeria de exposições da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), em Beja.
Ana Elias de Freitas
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